domingo, 7 de abril de 2013

Swashrose -A Espada e a Rosa

 Nunca eu tinha dado a vida a um personagem de minha criação, um pedaço tão grande de mim. Era pra ter sido só um personagem pra me divertir num rpg de algo que eu voltei a curtir que seriam as HQs, principalmente o universo de Batman. Até chamei minha melhor amiga pra jogar junto, pois achei que seria uma boa ideia ela se enturmar mais, conhecer meus amigos e meu universo. Socializar mais. Ela também criou um personagem com o mesmo intuito que eu.
 O que era pra ser apenas um francês que sabe lutar esgrima tornou-se um pedaço de mim num mundo de várias experiências. Eu sinto o que ele sente e eles sente o que eu sinto. Meu problema é que mesmo querendo equilibrar as coisas, eu levo-as ao extremo. Ou eu não levava a sério, achando que era só um jogo qualquer, ou ou levava a sério ao ponto de me tornar como ele. Agora eu sei porque ele tem o meu nome de verdade.
 Perdi o controle de tudo, me ferrei e quando o personagem estava mal, eu estava mal, quando ele tinha o orgulho ferido, eu tinha o orgulho ferido. E quando ele teve que engolir o orgulho, eu também engoli.
 Ele agora faz parte da minha alma, do meu ser, mas isso não me parece certo. Eu não sou ele, e ele não sou eu.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Máscara da Nobreza - 1º Capitulo

Olá, meu nome é Glaive. Tá, esse não é meu nome de verdade, mais eu gosto mais dele. Eu trabalho numa Livraria, no caso a maior da cidade que eu moro, minha melhor amiga ( a Rosa Vermelha/Aristocrata Rubra) namora a Rosa Branca, mas ainda assim é a pessoa que eu mais amo, mas não como um homem ama uma mulher, mas a verdadeira forma de amor, aquela que você fica mal se a pessoa fica mal também, e que você quer sempre ver a pessoa bem e feliz. Moro em Curitiba, com a minha familia (pai, mãe e duas irmãs mais velhas), e minha vida não é lá das mais emocionantes, mas mesmo assim eu quero compartilha-la junto com meus pensamentos.

Como toda pessoa com um pingo de coração (e idiotice) eu me apaixonei nos ultimos tempos. Algo que eu sabia que não daria certo, mas a cabeça nunca manda no coração. Muitas pessoas sabem quem é, mas a Rosa Vermelha vive perguntando o que eu e a Chat Noir vimos na Rin, e realmente, eu também me faço essa pergunta. Mas isso se tornou passado, e um amor se supera com outro. O problema é que eu me apaixonei por alguém a quem eu não devia, não posso gostar dessa garota dessa forma. Não eu. Nem outras pessoas, pois eu não deixarei também.

Hoje o trabalho estava bom, até que um casal chegou e avistou a caixa de V for Vendetta com a máscara e a mulher disse:
 -Olha amor, a máscara do Jogos Mortais.
Não preciso dizer que quase tive um treco na hora.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

De volta!!!

Ressuscitando o Blog.

Agora colocarei meus pensamentos em dia novamente, embora eu saiba que ele não é tão bonito quanto da Senhorita Rosa Vermelha (não, não falarei o nome das pessoas envolvidas na minha vida aqui), mas pelo menos eu poderei colocar tudo o que penso num lugar.

Preciso de um nome bonito pra ele, e pra minhas postagens que falem da minha vida também. E um fundo novo também. Será que a Rosa Vermelha (ou Aristocrata Rubra) me ajuda? Mas eu já pedirei pra ela me ajudar com aulas de violino.

Mais um dilema da minha vida, o Violino. É meu maior desejo aprender a tocar, e comprar um de cor branca também, mas me faltam recursos e tempo para tal.


Há um mês eu consegui um novo emprego, ele com certeza é o melhor que eu já tive, pois o trabalho é bom, o pagamento é bom, e as pessoas são legais. Pelo menos a maioria. Tem um cara chato (ainda não achei um nome pra ele) que insiste em em encher o saco, o pior que mesmo não sabendo ele ataca meus pontos fracos com o que ele diz ser "brincadeiras inocentes", mas eu as detesto. Pelo menos eu vejo pessoas conhecidas como a Pônei Fofa, que eu encontrei hoje depois de voltar do banheiro, e a Tokufan de Olhos Verdes, com quem fiquei conversando ontem.

Mas o que mais me deixou pra baixo foram os problemas que sempre sofro. Coração.

O que fazer quando você apaixona por uma pessoa, mesmo sabendo que nunca daria certo. E quando essa pessoa descobre isso -mas não por sua boca- ela se afasta mesmo dizendo querer amizade?
Num estado desses eu só piorei quando minha amada Aristocrata Rubra me disse que essa pessoa tem está pra ser pedida em namoro por um certo felino de cor escura o qual você gostou no passado, e também se machucou?

Nossa, ficou depressivo, não era essa a minha intenção inicial, mas agora já foi.

Bem vindos ao meu Mundo de Escuridão.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

The Dark Chronicle: Angellis Atter – The Legacy of the Cursed

Chapter 1

Em uma tarde ensolarada, uma garota anda despreocupadamente pelas ruas de uma cidade, essa garota aparenta ter aproximadamente 16 anos de idade, veste um vestido casual preto com detalhes em rosa, um par de All Stars preto com cadarços rosa nos pés e uma espécie de luva longa na cor preta que não cobre nenhuma parte dos dedos (uma meia para braços) em sua mão direita e em seu pescoço uma fita preta com um pingente em forma de caixão preto com uma cruz e uma coroa alada prateadas desenhadas na porta do caixão. Tem longos cabelos loiros e olhos verde claro. Enquanto a garota passeia pelas ruas, ela passa perto de um beco e dois homens a puxam para dentro do beco, de onde se tem muito pouca visibilidade a partir da rua.
- É hoje que nos demos bem... – diz um dos homens, com uma pequena faca na mão.
- Peraí. Primeiro vê o que ela tem nos bolsos. – diz o outro.
- Eu não faria isso se fosse vocês. – fala gentilmente a garota, com um sorriso malicioso no rosto.
Os dois homens param por um instante, olham um para o outro e riem.
- Sabe, por um momento eu quase acreditei em você... – diz o homem com a faca na mão.
Ele começa a arrastar a faca no corpo da garota loira, devagar, começando perto das clavículas e descendo cada vez mais, até chegar perto de uma das alças de seu vestido. Quando está pronto para cortá-la, um brilho surge perto da região de sua virilha e ele começa a gritar com uma voz fina por causa do susto.
- Que gritinho de mulher, nem eu grito assim... – caçoa a garota.
- Que que aconteceu, você se mijô todo! – responde seu companheiro espantado.
- Você é o próximo. – loira.
A garota loira levanta seu braço direito e mais um brilho sai sua mão, o estuprador desmaia.
- Vocês precisam de hobbies melhores... – comenta a garota, saindo do beco como se nada tivesse acontecido, mas o estuprador ainda acordado joga a faca em direção à garota, que rapidamente se vira e pega faca no ar.
- Como eu disse, vocês precisam de hobbies melhores. – diz a garota derrubando a faca no chão.
Momento depois, a mesma garota se encontra em frente a uma casa de aparência medonha, com muro alto e portão de aço reforçado. Ela para, olha para a casa e entra pelo portão, e logo depois pela porta da frente, que estava aberta.
- Você devia deixar essa porta pelo menos fechada, Shyon!
- Com um muro tão alto e com a aparência que tem, quem iria querer entrar numa casa dessas? – diz um rapaz de aprox. 17 a 20 anos, com cabelos num tom que variam entre o branco e o cinza e olhos vermelhos, que acaba de passar por uma porta.
- Seus inimigos talvez...
- Olá Angellis. – diz uma garota ruiva, que aparenta ter a mesma idade do rapaz de cabelos brancos, que sai pela mesma porta.
- Steph?! – pergunta Angellis, com uma expressão de surpresa e conformismo misturadas.
- Que cara de quem viu um fantasma. – Steph.
- Não é pra menos. Você tentou me matar, lembra?
- Ah é... – diz Steph, cabisbaixa – Mas são águas passadas, podemos esquecer, não é?
- Então, Angellis. Precisa de mais sangue? – pergunta Shyon.
- Sim, o meu já tá acabando...
- Vou buscar, já volto.
Shyon entra por outra porta e desce uma escada, como se fosse para o porão.
- Então... - Angellis começa a puxar assunto, um tanto sem graça – o que vocês estavam fazendo quando eu cheguei?
- Ele estava me mostrando a adega dele...
- Adega?!
- Você não tem idéia de como é a coleção de vinhos dele. E o pior é que ele não bebe...
“E a idiota aqui pensando outra coisa...”, pensa Angellis.
- Por que ele não bebe?
- Ele é um Dragão, o álcool queima na garganta dele.Geralmente isso não é um problema, mas ele não gosta. Mudando de assunto, eu ainda não te pedi desculpas por quase te matar... – fala Steph com a cabeça baixa.
- E nem precisa, afinal você só estava fazendo seu trabalho. E você não conseguiria me matar nem que o Shyon não interviesse.
- Que?! Você acha que eu não posso te vencer?
- Acho.
- Ok, garotas. Não precisam tirar a prova, não é? – fala Shyon, quando chega trazendo o sangue sintético.
Quando Shyon entrega o sangue para Angellis, alguém derruba a porta e Shyon entra na frente de Steph, para protegê-la da luz do Sol, abrindo uma asa de dragão negra.
- Então é aqui que fazem sangue artificial para vampiros que se tornam “bonzinhos”. – diz o homem que quebrou a porta, porém sua imagem é distorcida pela luz do sol.
- É por isso que eu sempre falo pra você trancar a porta. – Steph.
- Como se uma porta trancada fosse impedir ele... – Shyon – Quem é você e o que quer aqui!
- Ah, é você o caçador de vampiros que tem aqui como sua base. Mas você parece diferente dos outros, cheira estranho.
- Claro, você não tá vendo que ele é um Dragão?! – Steph.
- Não respondeu minha pergunta.
- Sabia que é educado dizer o seu nome antes de perguntar o do outro? E eu também preciso do nome para a lápide.
- Alguém que quebra a porta de outra pessoa não está em posição de pedir educação.
- Teimoso como uma mula. Está bem, vamos fazer do seu jeito. Chamo-me Malkav, um dos 14 Kaimitas, e você? – quando diz isso, Malkav se mostra a luz baixa na frente da porta da casa de Shyon. É uma homem de aparentes 30 anos, atraente, com cabelos castanhos, uma pele um pouco bronzeada e olhos negros, vestindo uma calça jeans e sapatos escuros, mas sem camisa, mostrando um corpo musculoso digno de um vampiro.
- Um Kaimita, aqui! – diz Steph ainda atrás de Shyon. (Nota: Kaimita = Filhos de Kain [Caim, na linguajem original], o primeiro vampiro, para mais informações leia o Livro de Nod [não é uma obra minha, eu uso de mitologias já existentes para escrever essa história]).
- Eu sou Lord Shyon de Eclypserhart, e sou um EX-caçador de vampiros. – diz Shyon, com ênfase no “ex”.(Nota: lê-se “Iclaipser-Rart” com o “R” da sílaba “AR” trovejado)
- Creio que já ouvi esse nome antes. E você senhorita que está...
- Ainda não respondeu minha pergunta. – interrompe Shyon.
- Eu estava atrás dessa garota loira que os acompanha.
- A Angellis?! Por quê? – Shyon.
- Por que ele é meu irmão. – Angellis – Ou pelo menos era, por que eu vou acabar com ele.
Angellis derruba cuidadosamente seu estoque de sangue no chão e pula derrubando Malkav fora da casa. Shyon ainda protegendo Steph tira seu sobretudo, fecha a asa, fazendo-a desaparecer e diz:
- Ponha isso no seu corpo e fique aqui. Eu acho que vai ser do tamanho certo.
Steph acena positivamente com a cabeça e coloca o sobretudo sobre seu corpo, cobrindo-o totalmente. Shyon vai para a parte de fora de sua casa, onde Angellis e Malkav estão se enfrentando usando magias do tipo relâmpago e trevas.
- Magia de trevas? Quero ver se você realmente é bom enfrentando um mestre nesse tipo de magia.
Shyon conjura uma espada negra que chega envolta em sombras trazidas do chão.
- Dark Slash! – gritando isso, Shyon joga uma onda energética cortante na direção do vampiro andarilho do dia, fazendo um grande corte em seu corpo, que logo cicatriza.
- Andarilhos do dia são raros, mesmo entre os Kaimitas. – comente Shyon.
- Mas vejo que você tem boas companhias... – comenta ironicamente Malkav.
- Thunder Cross! – Angellis arremessa uma cruz de relâmpagos em Malkav, fazendo-o gritar e cair no chão.
- Magia de Caçadores de Vampiros! Traiu sua raça?
- É sempre bom aprender magias daqueles que te caçam. Eu sei algumas de caçadores de Dragões também. Mas nunca achei que você criaria uma personalizada, Angellis.
Angellis faz um agradecimento a moda antiga, levantando um pouco a barra do vestido e abaixando-se um pouco com as pernas cruzadas e um sorriso no rosto.
Enquanto isso, Steph se arrasta para sair do alcance da luz do Sol, com certa dificuldade.
Shyon e Angellis são atingidos por tentáculos feitos de sombra, Shyon no ombro direito e Angellis na barriga. Os dois gritam de dor.
- Bem no direito! Agora eu não posso empunhar a espada por um tempo, Angellis você vai ter que cuidar dele sozinha. Angellis?! – Shyon grita, tentando chamar a atenção de Angellis,mas é em vão, pois ela está inconsciente.
- Sabe, acabo de me lembrar que eu ainda não sei o nome daquela linda senhorita de cabelos vermelhos que estava com você. – diz Malkav, erguendo Shyon e Angellis com as sombras - Espere aí. Você disse Eclypserhart?! Você é do clã dos Hart? A coro...
Malkav é atingido por tiros, vindos do interior da casa.
-Sthefannya de Kremlyer. Esse é meu nome.– fiz Steph, sentada no chão, com uma das pistolas levantadas e fumegando.(Nota: lê-se Crimilier, com leve sotaque francês e o mesmo modo de pronunciar a ultima silaba no nome de Shyon)
- Gostei dessa, Steph. Agora, maldito, vamos ver se você também resiste ao Sol Negro. Corona...
- Mega Thunderbolt! – Angellis atira uma bola de eletricidade em Malkav, que cai mais uma vez no chão.
- Angellis, você está bem? – pergunta Shyon.
- Por que você se contém tanto, Shyon? – diz Angellis, seriamente.
- Entendo. Então vamos.
Os olhos vermelhos de Shyon ficam de uma cor mais intensa, como se brilhassem e uma nuvem de chamas negras o envolve, acumulando-se em suas mãos, que estão colocadas perto uma da outra em sua frente. Angellis faz o mesmo tipo de coisa, porém sua posição é com as mãos levantadas ao céu, seus pés juntos, se equilibrando em suas pontas (dos pés), e a cabeça levantada.
- Corona Blast!
- Thunder Storm!
Os ataques atingem Malkav, que é arremessado longe e gritando.
- Isto não acaba aqui. Tenham isto em mente. – diz Malkav, desaparecendo em meio às sombras.
- Olha! E não é que o ataque dos Cavaleiros do Zodíaco funciona mesmo? – Shyon.
- Realmente, Shyon. Por que você está se contendo em todas as lutas? – Angellis.
- Então você percebeu.
- Claro, eu sei que você não estaria vivo com a idade que tem se lutasse do jeito que luta. E na verdade eu blefei. Pensei que você apenas tivesse sorte.
- Você está certa, eu estou me contendo, embora algumas vezes eu me solte. Mas é pra testar vocês. Ver do que são capazes.
- Hei!!! Vocês dois!!! Eu queria saber o que aconteceu!!! – grita Steph de dentro da casa.
- Vamos entrar, temos que dar um jeito nesses ferimentos. – Shyon.
Os dois entram e Shyon da um jeito de recolocar a porta no lugar, deixando o ambiente mais escuro.
- Bem melhor. – Shyon.
- Finalmente. – diz Steph, com um ar de alívio – O que houve lá?
Os dois explicam o ocorrido. Shyon toma um tipo de liquido verde-limão de dentro de um tubo de ensaio, o ferimento em seu braço começa a cicatrizar. Angellis e Steph bebem sangue.
- Mas por que você não atirou com a Silver Bullet? – Angellis.
- Eu mal estava enxergando vocês dois, eu estava olhando pro sol sabia? Eu não enxergo direito com muita luz. Eu podia atingir um de vocês.
- Steph não pertence a um dos quatro dos treze clãs vampíricos que podem andar de dia.
- Catorze. – corrige Angellis, cabisbaixa – E são cinco os que andam de dia.
- Não sabia que desse último. Peraí, você é irmã de Malkav, e é uma vampira. Quer dizer que... – Steph.
- Eu sou a ultima Kaimita. – Angellis.
- Era com isso que eu contava. Obrigado, Angellis. Você matou minha duvida antes de eu perguntar.
- Por isso mandaram eu te matar...
- Sim, vocês descobriram meu segredo. Eu não sirvo pra fazer parte da equipe. Vou embora. Cuidado Steph, vou abrir a porta.
- Angellis, espere. Todos que tem o desejo de sobreviver e proteger aos humanos ou aqueles que amam podem fazer parte da equipe. Se família fosse o critério para compô-la, o Darkangel não estaria nela. Os critérios são outros. – Shyon.
- Obrigado, Shyon! – ao dizer isso, Angellis pula e abraça Shyon calorosamente. Ao aterrissar, ela diz:
- Não se acostume com isso. Viu?

- Tá bem, mas você pode me soltar pra eu consertar a porta?
- Ei Shyon, você podia nos contar um pouco sobre você, não é? – comenta Steph – Você sabe tanto sobre a gente e nós não sabemos nada sobre você.
- Geralmente eu não gosto de falar muito sobre mim. Já que é pra vocês duas vou abrir uma exceção.



Continua...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

The Dark Chronicle: Arkus of the Tempest

Chapter 1

Enquanto a Lua Cheia brilhava em meio às nuvens de chuva, em uma bela noite de outono, quando as pessoas começam a tirar seus casacos do armário, um jovem caminha pelas ruas da cidade, chamando a atenção das pessoas ao redor por estar apenas com uma camiseta em um dia frio como aquele, em que os termômetros marcam 12° C., este jovem aparenta ter entre 17 – 20 anos de idade, com olhos claros, em um tom que varia do verde para o azul, vestindo uma camiseta azul escurecida pela água da chuva, com cabelos castanhos claro, uma calça jeans e um par de tênis All Stars, com um corte de cabelo curto e um penteado espetado, formando um “moicano”. O jovem olha para cima e fala depois de um suspiro:
- Que ótima noite... – fumaça de frio sai da boca do garoto quando ele fala.
Ele olha para um pequeno prédio recém-abandonado ao seu lado.
- Acho que é aqui. Isso se o Shyon estiver certo.
O garoto entra pela porta da frente e sobe as escadas.
- Se os rumores estiverem certos, parece que estão havendo aparições demoníacas aqui, no 3º ou no 4º andar... Bingo! Sangue espalhado no chão. Que ótimo... Te devo uma, Jean.
O garoto procura por entre os quartos uma maior quantidade de sangue, até que acha corpos no chão assim que abre uma porta. Um odor fétido de morte toma conta do local e ele faz uma careta.
- Que delicia, carne fresca...
Ele tenta acender a luz, sem sucesso começa andar para dentro do quarto. Ao ouvir passos, uma criatura de aparência semi-humanóide se meche na escuridão, como se estivesse vendo alguém que acaba de entrar em seu território.
- O que faz aqui? – foi o que o garoto conseguiu entender em meio aos rugidos guturais do demônio.
- Era o que eu ia perguntar agora.
Os dois ficam um de frente para o outro, com o brilho da lua no chão separando os dois.
- Eu comer humanos. Você não humano. Não cheira humano. Você não cheiro ... Eu comer você.
- Quero ver tentar.
A criatura se mostra na luz fraca que entra pela janela, com uma aparência semi-humanóide, pele vermelha, dentes para fora da boca e baixa estatura, com a boca molhada de sangue. O demônio pula para atacar o rapaz de olhos claros mas ele se defende:
- Por que você não fica frio? – ao dizer isso ele joga algo que parece um pó de vidro no demônio, fazendo-o congelar e cair no chão. O demônio enfurecido consegue quebrar a camada de gelo em volta de seu corpo.
- Frio! Isso frio. Você morrer.
Com a perna congelada o rapaz chuta o demônio para longe de si.
- Você sabia que 70% do corpo humano é feito de água?
- Humano gosto bom.
- Deixe-me ver, temos cinco corpos no chão, o que dá aprox. 10 litros por pessoa, mais a água da chuva que cai lá fora e a água da minha roupa. Eu tenho mais ou menos 50 litros de água. Vamos ver o que eu consigo com isso.
O rapaz levanta as mãos e os corpos no chão se desfazem, suas roupas secam e um pouco de água entra flutuando no ar pela janela e toda água próxima dele flutua encima de sua cabeça. Com suas mãos para cima, do lado de seus ombros, a água se separa em duas. Ao chegar perto de suas mãos, a água se transforma, aos poucos, em duas katannas (espadas de samurai), que ele pega e se prepara para lutar com o demônio.
- Pode vir. – diz o rapaz, com as katannas na mão.
O demônio pula para atacar, o rapaz faz um corte no peito de seu inimigo que cai no chão, mas se levanta rapidamente e morde uma das mãos do rapaz, derrubando sua espada e a ele no chão. O demônio corre mas o rapaz consegue fincar sua espada no peito do seu adversário. Com o fio da espada voltado para cima ele corta o demônio no meio, da altura do peito até a cabeça, matando-o.
O rapaz se levanta, apoiado na sua espada. Nesse momento um homem vestido com um sobretudo preto, com cabelos de um tom que varia entre o branco e o cinza e olhos vermelhos entra no quarto, apressadamente.
- Chegou atrasado, Shyon. Ele já morreu.
- Desculpe, Arkus. Tive que parar uma briga. – Shyon.
- Briga entre quem?
- Entre duas vampiras. Você devia ter visto.
- Que sexy... Quem sabe na próxima.
Shyon percebe o machucado na mão de Arkus.
- Ele te mordeu? – Shyon.
- Sim. Mas não é nada com o que eu não possa lidar...
A espada na mão se Arkus se transforma em água de novo, que cai no chão, ficando apenas um pouco em volta de sua mão. O machucado se cura aos poucos.
- O poder de Cura da água... – Shyon.
Eles saem do prédio e minutos depois a chuva para.
- Olhe, parece que parou de chover. – Shyon, que pega um maço de cigarros no bolso de sua calça, põe um cigarro na boca e acende com um isqueiro personalizado que pega no outro bolso.
- Que isqueiro bonito, hein. Mas sabia que fumar faz mal. – Arkus.
- Todo mundo me diz isso – reclama Shyon – mas eu não me importo, Dragões como eu e você não são afetados por essa simples fumaça de cigarro.
- Você vai me explicar sobre as pessoas que você encontrou? – Arkus.
- Muito bem, são seis pessoas muito poderosas as que eu encontrei, nós dois incluídos. Dois dragões, no caso eu e você, Darkangel um anjo Hellspawn...
- Peraí, como um anjo pode ser um hellspawn? – interrompe Arkus.
- Sendo filho de um anjo e um hellspawn. Continuando, Amanda, um anjo, e as duas vampiras Steph e Angellis Atter. (Nota do Escritor: Angellis se lê com o “G” com som de “R”)
- Entendo, dois anjos, duas vampiras e dois dragões. Sempre aos pares. Mas todos têm alguma ligação com as armas?
- Ainda não tenho certeza, mas creio que todos tenham muito potencial.
- Com nós dois incluídos? – diz Arkus com um tom de ironia.
- Sim, nós dois incluídos. – responde Shyon, ainda sério – Mas creio que eu tenha de ir.
- Já?
- È, eu vi algo que se parece com Imp naquele beco. (N.E.: Imp: uma espécie de demônio pequeno, com forma humanóide e pele marrom, com espinhos nas juntas e garras nos dedos, podendo ter chifres ou não.)
Shyon desaparece na escuridão de um beco.
- Bem, acho que eu vou pra casa então. – Arkus.
Depois de algum tempo, Arkus chega a sua casa, pequena, e bem arrumada, deixa as suas chaves encima da mesa da sala e fala:
- Pai, cheguei!
- Não acha que está meio tarde, Elton? – pergunta um rapaz jovem até para ter um filho adolescente, com cabelos castanhos claros e olhos da mesma cor que Arkus.
- Pois é. Mas eu tava muito ocupado. Vou dormir. Boa Noite.
Arkus se dirige para seu quarto, que fica no final do corredor de sua casa. É um quarto não muito pequeno, com uma cama de casal na parede mais afastada da porta, uma escrivaninha com um computador ligado do lado da porta, uma estante um pouco bagunçada do lado do computador e um armário na frente da cama.
Alguns dias depois, Arkus vai para o colégio, depois da aula ele pensa: “O Jean não veio de novo, por acaso ele não dá mais importância pras aulas depois de ganhar seus poderes de volta?”.
Em casa ele abre seu Messenger e percebe a ausência de seu amigo. “Ele sempre entra no Messenger essa hora...” pensa Arkus “... vou procurar por ele”.
Arkus corre pela cidade inteira à procura de Jean, até que em beco ele acha o isqueiro de Shyon.
- O isqueiro do Shyon. Ele não deixaria isso em qualquer lugar.
Arkus olha para frente e vê um bueiro meio aberto e entra nele. Arkus vê um maço de cigarros no chão e sinais de que uma pessoa foi arrastada, ele segue essa trilha no chão sujo do esgoto e chega a um tipo de sala no esgoto, com Shyon preso a um tipo de teia e inconsciente.
- Achei você! – diz Arkus, com um certo tom de satisfação – Mas como você foi cair numa armadilha dessas...
Quando Arkus ia começar a soltar Shyon, uma aranha gigante aparece na “sala”. Arkus fala um palavrão e Shyon acorda.
- Arkus! – estranha Shyon – o que faz aqui?
- Eu que devia perguntar.
A aranha ataca Arkus, que desvia de seu ataque e congela uma de suas pernas. Irritada, a aranha derruba Arkus para perto de Shyon.
- Arkus, me solte pra eu te ajudar.
- Peraí. Mas como você quer que eu faça isso. Essa teia é muito grudenta.
- Congele e quebre.
- Boa idéia. Quick Freeze!
Arkus congela uma parte da teia e Shyon a quebra de dentro. A aranha ataca Arkus de novo.
- Isso doeu. – reclama Arkus.
- Se pelo menos eu estivesse com meu isqueiro aqui... – comenta Shyon.
- Esse aqui? – Arkus devolve o isqueiro à Shyon.
- Esse mesmo. Muito obrigado.
Shyon acende o isqueiro e com a chama dele ele faz uma rajada de fogo, atingindo a aranha, porém sem muito efeito além de assustá-la.
- Parece que não deu muito certo. – comenta Arkus.
- Percebi.
A aranha lança teia neles, mas eles conseguem se desviar.
- Arkus, faça uma espada! E bem grande! – sugere Shyon.
Arkus puxa uma boa quantia de água do córrego perto deles e cria uma espada larga.
- Quando eu assusta-la de novo você a corta! – Shyon
Arkus faz um sinal de concordância com a cabeça.
Shyon refaz seu ataque de fogo com o isqueiro, a aranha recua um pouco e fica em pé nas patas traseiras, nesse momento Arkus pula e faz um grande corte no peito da aranha, de baixo para cima, fazendo-a cair para trás. Enquanto ela tanta se levantar Arkus joga sua espada no chão e prepara um ataque com as mãos cruzadas em “X” na frente do peito. Quando Arkus reabre os braços todo lugar congela.
- Freeze Beam!
Arkus lança uma rajada de energia branca e brilhante na ferida da aranha, congelando-a de dentro para fora. Shyon a quebra com chute.
- Parece que acabou. – fala Shyon – Vamos embora, eu não como e não tomo banho a dois dias.
- E eu achava que esse cheiro era do esgoto. – comenta Arkus, ironicamente.
- Sem comentários.
Enquanto os dois vão embora, uma sombra aparece atrás deles e entra na sala. Enquanto essa pessoa pega a espada deixada por Arkus ela fala:
- Interessante, muito interessante...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

The Dark Chronicle – The Weapon Prologue

No início dos tempos, quando o domínio do mundo era disputado através de guerras e derramamento de sangue, sete guerreiros se juntaram para criar armas com poder suficiente para terminar com as guerras. Estas armas se tornaram lendárias, e até hoje são almejadas por muitos e temidas por outros que conhecem a historia das sete Armas do Apocalipse, como ficaram conhecidas.
Os sete guerreiros que pararam a guerra se chamavam: Bahamut, o Dragão Eclipse; Saggita, o Arqueiro Dourado; Raziel, o Ceifeiro; Metatron, o Anjo Guerreiro; Lynn, um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse; Lilith, a primeira maga e o Guerreiro Elemental da água e do gelo, que foi apelidado de Tempestade, embora ninguém saiba seu nome.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Guia de Leitura The Dark Chronicle

Existe uma ordem para se ler The Dark Chronicle, lendo pelas aventuras dos personagens deve-se começar sempre com Shyon - The Eclipse Seeker, depois The Darkangel, Steph - The Blood Knight, Arkus of the Tempest e terminar om Angellis Atter - The Legacy of Kain.

Obrigado e continuem lendo por favor...